O Knesset, Parlamento de Israel, votou sua dissolução na madrugada desta terça-feira (horário local) e convocou eleições legislativas antecipadas para 22 de janeiro de 2013, informaram fontes oficiais. A dissolução do Parlamento foi aprovada por unanimidade, na terceira chamada, e o primeiro-ministro de direita, Benjamin Netanyahu, aparece como o grande favorito diante do clima de tensão regional e da crise econômica mundial.
A eleição ocorrerá no dia 22 de janeiro a pedido de Netanyahu, que deseja uma campanha breve. Sem a antecipação de eleições, a atual legislatura, a 18ª da história de Israel, deveria ser concluída em outubro de 2013.
"Solicito à Câmara a realização de eleições na terça-feira, dia 22 de janeiro de 2013", disse Netanyahu na tribuna do Parlamento. Em menos de 100 dias, o povo de Israel decidirá quem o guiará diante do maior desafio que enfrentamos em termos de segurança desde a fundação do Estado hebreu, e quem os conduzirá diante da pior crise econômica que o mundo já viu nos últimos 80 anos".
Netanyahu, que tem se apresentado como o único fiador da segurança de Israel diante do Irã, afirmou: "Quem minimiza o perigo nuclear iraniano para Israel não merece dirigir este país um dia sequer. Temos hoje a capacidade para atuar contra o Irã e seus satélites, capacidade que antes não tínhamos".
O primeiro-ministro israelense justificou sua decisão de antecipar as eleições pelo fato de que com a atual maioria não conseguirá adotar um projeto de orçamento para 2013 com a austeridade necessária.
A poderosa coalizão de direita formada pelo Likud com movimentos religiosos e ultranacionalistas soma 66 deputados e segundo pesquisa do jornal Haaretz, obteria hoje 68 cadeiras, contra 52 para a oposição de centro, esquerda e árabes.
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