O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas no sábado (7), logo após o ataque surpresa dos terroristas| Foto: Reprodução/Facebook
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O Parlamento de Israel (Knesset) aprovou, nesta quinta-feira (12), a união do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com a oposição para a formação de um governo nacional de emergência e a criação de um gabinete de guerra.

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A decisão foi tomada em meio à guerra contra o grupo terrorista Hamas, deflagrada no último dia 7 de outubro. Cerca de 2,7 mil pessoas morreram em Israel e Gaza desde o início dos ataques, em 5 de outubro.

O ex-comandante das Forças Armadas e ex-ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, antigo rival do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, aceitou fazer parte do novo Gabinete de Segurança. Ele conduzirá as operações de guerra junto com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e de Netanyahu.

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Gantz já foi parceiro de governo de Netanyahu no passado, mas disputas internas e a recusa do atual primeiro-ministro em cumprir o acordo de rotação entre os dois – entre 2020 e 2021 – derrubaram a coligação.

“Esta noite, criamos um governo nacional de emergência. Israel está unido e, a partir de hoje, seus líderes também estão unidos. Deixamos de lado as divergências, porque o destino do nosso país está em jogo”, afirmou Netanyahu.

O governo de emergência só poderá tomar decisões relacionadas à guerra - não poderá discutir novas leis nem nomear integrantes do gabinete. Como Netanyahu não tem maioria favorável no parlamento, sua ações de guerra poderiam ser obstruídas pela oposição.

De acordo com o jornal Haaretz, os parlamentares israelenses deram aval às nomeações dos seguintes membros do partido Unidade Nacional: Benny Gantz, Gadi Eisenkot, Gideon Saar, Chilli Tropper e Yifat Shasha-Biton. Eles terão o status de ministros, apesar de não possuírem uma pasta. Com informações da Agência EFE.