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Após mais de 30 horas de discussão, Parlamento de Israel aprovou primeira parte de reforma judicial proposta pelo governo de Benjamin Netanyahu
Após mais de 30 horas de discussão, Parlamento de Israel aprovou primeira parte de reforma judicial proposta pelo governo de Benjamin Netanyahu| Foto: Mauricio Dueñas Castañeda/EFE

Na manhã desta segunda-feira (24), o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu garantiu sua primeira vitória política ao acompanhar a aprovação da primeira parte de sua reforma judicial pelo Parlamento do país, por 64 votos a zero.

O projeto adota limites na atuação do judiciário do país com a extinção do "princípio da razoabilidade", que possibilitava à Suprema Corte a revisão de decisões tomadas pelos outros dois poderes, legislativo e executivo, passíveis de discussão.

Para o primeiro-ministro, a medida contribui para evitar "excessos judiciais", uma vez que Israel não possui uma Constituição escrita.

Os parlamentares opositores ao governo deixaram o plenário assim que a votação teve início. A discussão sobre a reforma começou na manhã de domingo (23).

A proposta foi aprovada em meio a milhares de manifestantes, que tomaram as ruas da capital contra o projeto.

A aprovação do Parlamento proíbe os tribunais de todo o país de exercer qualquer análise sobre a "razoabilidade" das decisões do governo vigente. Entre elas, a de exercer juízo sobre nomeações do governante.

Netanyahu passará por cirurgia

Nesse domingo (24), o gabinete de Netanyahu comunicou que o primeiro-ministro israelense passará por uma cirurgia no coração para inserção de um marca-passo.

A informação foi divulgada dias após o político receber alta do hospital por complicações de saúde.

O ministro da Justiça, Yaviv Levin, assumirá interinamente o cargo.

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