O governo do Japão assegurou nesta sexta-feira (24) "não saber" sobre a presença de algum fantasma na residência oficial do primeiro-ministro, Shinzo Abe, após a preocupação mostrada no Parlamento por um membro da oposição.
Na sessão desta sexta-feira da Dieta (Parlamento japonês), Ken Kagaya, membro do principal partido da oposição, o Partido Democrata (PD), perguntou ao Governo sobre os rumores que sugerem a presença de um fantasma na residência do primeiro-ministro.
Diante da surpreendente pergunta, o Executivo contestou por escrito com um conciso "não sabemos", informou a agência Kyodo.
Sobre o prédio, situado no coração de Tóquio a poucos passos do Parlamento, pesa uma lenda que diz que por seus corredores vaga o fantasma de um jovem militar do Exército Imperial japonês que participou do golpe de Estado fracassado do dia 26 de fevereiro de 1936.
A pergunta parlamentar foi feita porque Shinzo Abe, que chegou ao poder em dezembro de 2012, está há mais de 150 dias sem ainda ter se mudado para a residência oficial, o recorde entre todos os chefes de governo.
Abe, que em sua primeira etapa como primeiro-ministro demorou 61 dias para ocupar o prédio, superou o recorde de Taro Aso, atual vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, que só se mudou depois de 117 dias.
Não se trata da primeira vez que se fala da presença do fantasma do "Kantei", onde fica a residência do primeiro-ministro.
Neste sentido, há alguns anos o ex-primeiro-ministro Junichiro Koizumi assegurou à imprensa que durante sua estadia no governo "nunca se encontrou com fantasmas", embora gostaria de ter tido a experiência.
No entanto, antes de entrar na residência oficial, Koizumi pediu a um sacerdote xintoísta que realizasse um ritual de purificação do local, segundo a imprensa local.
Empresas enfrentam “tempestade perfeita” com inflação, contas do governo e alta de juros
Bancada governista faz malabarismo para acabar com escala 6×1; assista ao Entrelinhas
Vereadores de Cuiabá receberão mais de R$ 57 mil com “gratificação por desempenho”
Os verdadeiros democratas e o ódio da esquerda à democracia
Deixe sua opinião