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Oposicionista a Maduro

Parlamento de Portugal rejeita reconhecer González como presidente da Venezuela

Apenas a direita apoiou projeto na Assembleia de Portugal para reconhecer oposicionista como vencedor da eleição venezuelana (Foto: EFE/EPA/FILIPE AMORIM)

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A Assembleia de Portugal, o parlamento unicameral do país europeu, rejeitou nesta sexta-feira (18) um projeto de resolução para reconhecer o oposicionista Edmundo González como vencedor da eleição presidencial na Venezuela, realizada em julho.

Segundo informações da agência EFE, o projeto foi apoiado apenas pela Iniciativa Liberal (IL), partido de centro-direita que havia apresentado a proposta, e pelo Chega!, partido de direita nacionalista.

Votaram contra o Partido Social-Democrata (PSD), do primeiro-ministro Luís Montenegro, o Partido Socialista (PS), o Partido Comunista Português (PCP), o Bloco de Esquerda e o partido ambientalista Livre. Os democratas-cristãos e a legenda pró-causa animal Pessoas–Animais–Natureza (PAN) se abstiveram.

No debate dos projetos de resolução sobre a Venezuela, na quarta-feira (16), o PSD e o PS, as duas legendas com mais cadeiras no Parlamento, pediram que fossem divulgadas as atas de votação da eleição para reconhecerem González. Já o PCP defendeu que o ditador Nicolás Maduro venceu o pleito.

Por outro lado, a Assembleia de Portugal aprovou uma recomendação ao governo para que não reconheça a “vitória” de Maduro e para que defenda, juntamente com a União Europeia (UE) e a comunidade internacional, “o fim das violações dos direitos humanos” na Venezuela. O PCP foi o único partido a votar contra esse projeto.

Outros projetos, sobre a defesa da democracia, vontade do povo e integridade territorial venezuelanas, foram aprovados na casa, mas foi rejeitado um projeto dos comunistas portugueses que falava em respeitar “a soberania da República Bolivariana da Venezuela”.

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