com informações da EFE
O Parlamento britânico foi dissolvido nesta quinta-feira (30), no primeiro passo para as eleições gerais que serão realizadas no Reino Unido em 4 de julho. O líder trabalhista, Keir Starmer, aparece como favorito nas pesquisas contra o primeiro-ministro Rishi Sunak, que pretende manter os conservadores no poder.
Quando a dissolução do Parlamento de Westminster, em Londres, se torna efetiva, os deputados deixam de cumprir suas funções e perdem seus assentos, pelo que os políticos que aspiram à reeleição entram de fato na atual campanha eleitoral.
As atividades parlamentares chegaram ao fim após o chefe do governo ter anunciado na semana passada, de surpresa, que as eleições serão antecipadas, embora ele tivesse até ao final de janeiro de 2025 para convocar os britânicos às urnas.
Desta forma, os parlamentares deixam de representar seus eleitores e não haverá deputados até depois das eleições.
Os ministros do governo continuam suas funções até ao próximo dia 5 de julho, ocasião em que o vencedor das eleições - escolhido pelo sistema eleitoral de maioria simples em um único turno - é convocado pelo rei Charles III, chefe de Estado, que lhe pedirá para formar o novo governo do Reino Unido.
Os agora ex-deputados ainda podem ir ao Parlamento durante alguns dias para desocupar seus gabinetes.
Tal como os demais parlamentares, a até agora presidente da Câmara dos Comuns, Lindsay Hoyle, também deverá candidatar-se à reeleição como deputada.
Do outro lado do salão do Palácio de Westminster, sede do Parlamento, na Câmara dos Lordes (Alta), os Lordes, sendo nomeados e não eleitos, mantêm seus cargos, embora deixem de trabalhar até depois das eleições.
Hoje, Starmer e Sunak continuam sua viagem por diferentes regiões do país em busca do apoio dos eleitores e começaram a manifestar algumas das medidas que tomarão caso sejam vencedores no dia 4 de julho.
Starmer e Sunak se enfrentarão no dia 4 de junho no primeiro debate televisivo da campanha, que será transmitido pela rede ITV.
O Partido Trabalhista de Starmer é o favorito nas pesquisas, que o colocam com uma vantagem de 27 pontos sobre os “conservadores” de Sunak.
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