Cerca de 700 mil pessoas na Grande Buenos Aires ficaram sem luz nesta terça-feira (11), em meio a uma onda de calor com temperaturas que ultrapassam os 40°C.
Segundo informações do jornal Clarín, o apagão teve início por volta das 13h30 e a área mais afetada foi a da rede da companhia de energia Edenor.
A empresa informou que um incêndio em uma casa no partido de San Martín interrompeu o funcionamento de uma linha de alta tensão, deixando grande parte dos bairros do norte da Grande Buenos Aires e da capital argentina sem energia.
Em nota, a Edenor acrescentou que depois também ocorreram “interrupções de serviço das máquinas geradoras da usina de Nuevo Puerto”. O serviço começou a retornar de forma escalonada a partir das 16 horas.
No Twitter argentino, os termos mais utilizados nesta terça-feira foram as hashtags #CortedeLuz e #SinLuz (sem luz) e “Edenor”.
Políticos de oposição ao presidente Alberto Fernández criticaram o apagão. O ex-presidente Mauricio Macri publicou no Twitter um quadrado de cor preta com o título “Retuit”.
A deputada nacional Maria Eugênia Vidal foi mais direta nas críticas. “Quando o investimento não é incentivado e os problemas são varridos para debaixo do tapete, essas coisas acontecem. Hoje estamos, mais uma vez, enfrentando quedas de energia cada vez mais frequentes e duradouras”, escreveu. “Estamos vivendo as consequências dos remendos e da improvisação do kirchnerismo, pelas quais ao final todos os argentinos pagam.”
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares