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Presidente da Argentina, Javier Milei (esquerda) e ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
Presidente da Argentina, Javier Milei (esquerda) e ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Parte dos diplomatas argentinos expulsos do país chegaram em casa.| Foto: EFE/ Cristóbal Herrera-Ulashkevich / Miguel Gutiérrez

Parte dos diplomatas e funcionários da embaixada argentina na Venezuela expulsos esta semana pela ditadura de Nicolás Maduro desembarcaram neste sábado (3) no Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, localizado em Ezeiza, na província de Buenos Aires, depois de uma viagem de mais de um dia, que incluiu escalas em Portugal e Espanha.

A delegação chegou ao país por volta das 3h20 (hora local), em voo da Aerolíneas Argentinas procedente de Madri.

Andrés Mangiarotti, encarregado de negócios da embaixada em Caracas, liderou o grupo que chegou esta manhã a Ezeiza e foi recebido pelo vice-chanceler argentino, Leopoldo Sahores.

Nas próximas horas, está prevista a chegada de um segundo grupo com o restante do pessoal da embaixada, que está sob custódia brasileira desde a última quinta-feira.

Os diplomatas argentinos na Venezuela foram expulsos esta semana junto com os de Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai por suas "ações de ingerência e declarações" nas eleições realizadas em 28 de julho, segundo a Comissão Nacional Eleitoral Conselho (CNE), que concedeu a reeleição de Nicolás Maduro.

Depois de deixar a Venezuela na quinta-feira, a delegação argentina viajou primeiro para Lisboa - via Madeira - e depois para Madri, antes de partir na sexta para Buenos Aires.

O governo argentino não reconheceu a vitória de Maduro e sim o opositor Edmundo González como “legítimo vencedor e presidente eleito”, segundo uma mensagem publicada ontem pela chanceler, Diana Mondino, na sua conta na rede social X, ex-Twitter.

Um comunicado posterior do Ministério das Relações Exteriores afirmou que o país “acompanha os acontecimentos na Venezuela com extrema atenção e preocupação para fazer uma declaração definitiva”.

A expulsão do pessoal da embaixada argentina em Caracas gerou polêmica porque seis opositores venezuelanos estão asilados ali desde março.

O regime de Maduro se negou em diversas ocasiões a conceder-lhes um salvo-conduto para deixar o país e as autoridades argentinas chegaram a denunciar "assédio" contra a sede diplomática nos últimos dias.

Diante dessa situação, o Brasil assumiu o comando da embaixada, dos trabalhadores locais da missão e dos seis requerentes de asilo, e desde sexta a bandeira brasileira já pode ser vista no prédio.

Conteúdo editado por:Eli Vieira
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