O menor partido da coalizão governante de Kosovo disse neste sábado que está deixando o governo, aprofundando uma crise política no país.
A Liga Democrática de Kosovo (LDK) anunciou a decisão um dia após o presidente interino do país, Jakup Krasniqi, convocar eleições antecipadas para o dia 13 de fevereiro.
As relações entre a LDK e o primeiro-ministro Hashim Thaci, do Partido Democrata, tinham se agravado desde que o líder da LDK, Fatmir Sejdiu, renunciou ao cargo de presidente no mês passado após uma decisão judicial de que ele não poderia ser ao mesmo tempo líder de um partido e chefe de Estado.
"A partir de segunda-feira, 18 de outubro, a LDK irá se retirar da coalizão e do governo da República do Kosovo", afirmou Sejdiu.
O impasse político poderá atrasar as negociações entre a União Europeia e a Sérvia, que se recusa a reconhecer a independência da sua antiga província. Deverá também atrasar a privatização de importantes empresas estatais.
A Sérvia perdeu o controle de Kosovo em 1999 após a OTAN bombardear Belgrado para forçar a parada da morte de pessoas da minoria albanesa em Kosovo, em uma guerra que durou dois anos.
Os albaneses de Kosovo, que formam 90 por cento da população, declararam independência em 2008 em um movimento que foi reconhecido por 70 países, incluindo membros da União Europeia e os Estados Unidos.
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