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Partido anuncia que Scholz vai tentar segundo mandato como chanceler da Alemanha
O chanceler alemão Olaf Scholz durante coletiva de imprensa do seu partido, o SPD| Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN

A direção do Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) anunciou nesta segunda-feira (25) a escolha unânime de Olaf Scholz, atual chanceler, como candidato à reeleição nas eleições gerais antecipadas marcadas para 23 de fevereiro.

“Nomeamos por unanimidade hoje na reunião da presidência o nosso chanceler, Olaf Scholz, como candidato a chanceler nas próximas eleições gerais”, disse Saskia Esken, copresidente do SPD, em uma coletiva de imprensa na sede do partido em Berlim, capital da Alemanha, cuja militância deverá validar a decisão em um congresso que acontecerá no próximo mês de janeiro.

Esken, juntamente com o outro copresidente do SPD, Lars Klingbeil, e o próprio chanceler, apresentaram a decisão da direção de um partido que confia assim mais uma vez em Scholz para assumir a liderança do país após a crise política desencadeada pela decisão do chefe de governo de expulsar da coligação governamental o então ministro das Finanças e líder do Partido Liberal (FDP), Christian Lindner.

Essa decisão quebrou o governo tripartite que o SPD, os Verdes e o FDP formavam desde o final de 2021.

“O SPD está entrando em modo de campanha”, disse Klingbeil depois de explicar que a liderança do partido apoiou a candidatura de Scholz “de forma decidida” e com uma atitude “combativa”.

Depois de explicar a decisão da liderança dos social-democratas, Scholz tomou a palavra para agradecer a nomeação e prometer lutar na próxima campanha eleitoral em que o SPD defenderá uma política que faça o país “sair bem de situações difíceis”, como aquelas enfrentadas atualmente pela Alemanha, a maior economia da Europa e a terceira maior do mundo.

Scholz declarou que defenderia uma política que mantenha o apoio à Ucrânia contra a invasão da Rússia, que permita que não se percam empregos no país, que proponha melhorias sociais para, entre outros, aposentados, inquilinos com problemas no mercado habitacional ou famílias jovens, além de apresentar “propostas inteligentes” para financiar tudo o que o país precisa.

O chanceler defendeu ainda que o “potencial de voto” do seu partido é elevado, apesar de as pesquisas de intenção de voto verem o SPD atualmente como a terceira força política do país, com 14% do apoio do eleitorado, atrás do Alternativa para a Alemanha (AfD), com 19%, e muito longe da União Democrata Cristã (CDU), com 32%, ambos de direita.

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