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A Justiça da Guatemala suspendeu nesta quarta-feira (12) o partido Semilla, do candidato à presidência Bernardo Arévalo, devido a supostas irregularidades, apontou a Procuradoria-Geral do país. A decisão aumenta a indefinição no processo eleitoral problemático do país centro-americano.
Em um vídeo publicado no Twitter, o procurador Rafael Curruchiche disse que investigações apontaram irregularidades no registro de mais de 5 mil filiados do partido. Entretanto, para reforçar a confusão, minutos depois o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) formalizou a realização do segundo turno da eleição presidencial em 20 de agosto.
No primeiro turno, realizado em 25 de junho, Sandra Torres, que teve 15,8% dos votos, e Arévalo, que alcançou 11,8 %, foram os mais votados. Nas pesquisas de intenção de voto, Arévalo havia aparecido em oitavo lugar entre os 22 candidatos que disputaram a eleição.
Uma semana depois, a Suprema Corte da Guatemala suspendeu a realização do segundo turno, alegando a necessidade de avaliação de denúncias de irregularidades feitas por nove partidos.
Nos dias seguintes, as mesas eleitorais cruzaram as planilhas de votação e, apesar de registrarem pequenas variações percentuais, confirmaram os resultados preliminares. Apenas nesta quarta-feira o TSE ratificou o segundo turno.