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Equador

Partido de candidato assassinado no Equador pede que uma comissão internacional investigue o caso

Fernando Villavicencio
Fernando Villavicencio, falecido candidato à presidência do Equador (Foto: STR/EFE)

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O Movimento Construye, partido do falecido candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, instou nesta quinta-feira (10) a criação de uma comissão internacional independente para conduzir uma investigação abrangente sobre o assassinato de Villavicencio, ocorrido em Quito na quarta-feira (9).

Em um comunicado oficial divulgado nesta quinta, o Movimento Construye também anunciou a formação de uma equipe dedicada ao monitoramento do processo legal relacionado ao trágico assassinato de seu candidato. O partido expressou forte preocupação sobre a influência da narcopolítica no país e reafirmou seu compromisso em garantir que a justiça prevaleça.

"Exigimos enfaticamente a criação de uma comissão internacional imparcial para investigar a fundo esse ato horrendo. Não permitiremos que a influência corrosiva da narcopolítica minem nossos valores democráticos e a integridade de nossas instituições", afirmou o partido em seu comunicado.

Enlutado pela perda de seu "amigo e líder corajoso", o partido fez um apelo à população equatoriana para que honrem a memória de Fernando Villavicencio, compartilhando apenas informações verificadas e confiáveis, enquanto desencorajam a disseminação de notícias falsas nas redes sociais.

"Neste momento de tristeza e reflexão, prestaremos nossas homenagens a nosso 'Presidente Valente', lembrando seu legado e a dedicação que ele tinha pela causa pública. Com a mesma determinação que sempre caracterizou nosso líder insubstituível, anunciaremos em breve as decisões apropriadas para o prosseguimento do processo eleitoral marcado para 20 de agosto", afirmou o partido em sua declaração.

O Movimento Construye também revelou que está avaliando a possibilidade de nomear um novo candidato para substituir Fernando Villavicencio nas eleições do próximo dia 20, enfatizando a importância de manter "viva a luta democrática do partido" e "avançar com coragem para enfrentar os desafios políticos futuros".

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