O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, denunciou nesta segunda-feira que pelo menos 5 mil pessoas morreram e um número similar está em hospitais de Trípoli por conta do que considerou como uma "agressão" ao povo líbio.
O deputado do PSUV Rodrigo Cabezas afirmou em entrevista coletiva que a "agressão militar" internacional promoveu a intensificação do conflito interno no país, que deixou "mais de 5 mil homens e mulheres da Líbia mortos".
"Há neste momento só em Trípoli mais de 5 mil feridos em hospitais abarrotados", complementou Cabezas.
O deputado citou registros, cuja fonte não especificou, segundo os quais a Otan "fez aproximadamente 7 mil ações militares na Líbia desde o início da agressão militar".
"O que está ocorrendo na Líbia é uma agressão ao território e ao povo líbio", acrescentou o legislador.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, advertiu neste domingo que o imperialismo dos Estados Unidos e seus aliados da Europa estão perpetrando "um massacre" na Líbia com o fim de tomar o controle das riquezas petrolíferas do país.
"Isso é o que estão fazendo na Líbia: produzindo um massacre e dando a desculpa de que estão salvando vidas. Que descaramento, que cinismo, mas é a desculpa para invadir, para tomar um país e suas riquezas", manifestou Chávez em discurso transmitido pela televisão.
Os insurgentes líbios, que lutam pelo fim do regime de Kadafi há sete meses, iniciaram o ataque definitivo a Trípoli no sábado pela tarde e agora controlam quase 90% do território da capital do país.
No entanto, os rebeldes não conseguiram localizar o esconderijo do governante e não sabem se ele ainda está na Líbia.
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