O partido do governo da Rússia reivindicou a vitória nas eleições regionais de domingo em uma demonstração de apoio ao primeiro-ministro Vladimir Putin, 18 meses antes de uma eleição presidencial que poderia devolvê-lo ao Kremlin.

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A oposição considerou a votação "suja" e disse ter ocorrido fraude, o que teria influenciado no resultado.

Os resultados parciais indicam que o partido de Putin, Rússia Unida, manteria o controle de ao menos cinco dos seis parlamentos regionais com uma grande vantagem e venceria milhares de eleições municipais.

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"Podemos dizer com confiança que temos a maioria em todas as regiões eleitorais", disse Boris Gryzlov, do Rússia Unida, afirmando que os primeiros resultados e as pesquisas de opinião mostraram um aumento no apoio em quatro anos.

"Os resultados mostram tudo o que fizemos nos últimos quatro anos foi correto."

A votação foi um teste para a máquina política do Kremlin antes da eleição presidencial de março de 2012 depois de vários meses difíceis para o partido no poder, culminando com a demissão de um dos fundadores do partido, o prefeito de Moscou.

O forte apoio para o Rússia Unida aponta para uma vitória fácil do candidato do partido para as eleições presidenciais de 2012, quando quer Putin ou o seu protegido, o presidente Dmitry Medvedev, deverão disputar o mandato de seis anos pelo partido.

As eleições regionais de março haviam mostrado um declínio no apoio ao Rússia Unida, na maioria das regiões.

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O partido bloqueou neste verão a renovação do mandato do governador da região de Kaliningrado, um membro efetivo do Rússia Unida, depois que 10.000 pessoas exigiram a sua demissão.

As divisões foram expostos por uma disputa que terminou com Medvedev demitindo no mês passado o prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov, membro do partido.

Comunistas da oposição e os liberais afirmam que houve fraude nas eleições. O Partido Comunista ficou em um distante segundo lugar em três regiões, de acordo com os primeiros resultados, depois de entre 17 e 77 por cento dos votos terem sido contados.

"Esta foi a mais suja das eleições dos últimos anos", disse o líder do Partido Comunista, Gennady Zyuganov. "É triste e vergonhoso."