A deputada Josefina Vázquez Mota, que busca ser a primeira mulher presidente do México, foi eleita a candidata presidencial do partido governista, o Ação Nacional (PAN), para as eleições de julho e, desde agora, enfrenta a tarefa de reverter as tendências de voto que favorecem a sigla opositora, o Partido Revolucionário Institucional (PRI).
Ex-líder da bancada governista na Câmara dos Deputados, Josefina obteve 55% dos votos enquanto o ex-secretário da Fazenda Ernesto Cordero, um colaborador próximo do presidente Felipe Calderón, recebeu 38% depois da contagem de 87% das mesas de votação, afirmou o partido.
Esta quantidade de votos dá a Josefina uma vitória contundente, sem necessidade de segundo turno no partido.
"Este é o resultado, parece que é claro, pela porcentagem computada, vejo que a tendência será irreversível", afirmou em uma coletiva de imprensa o chefe da Comissão Nacional de Eleições do PAN, José Espina.
Cordero, visto por analistas como o preferido de Calderón, parabenizou Josefina e lhe desejou sorte, em sua conta no Twitter.
O partido governante do México rema contra a corrente rumo às eleições presidenciais, já que as pesquisas apontam grande vantagem para o candidato Enrique Peña Nieto, do PRI.
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