O Partido Trabalhista de Israel rejeitou o pedido de Benjamin Netanyahu para que faça parte do futuro governo deste, o que significa um obstáculo aos esforços de criação de uma coalização estável, moderada e que teria apoio internacional.
O Partido Kadima, centrista, já havia reagido com frieza à tentativa de aliança de Netanyahu, o que deve deixá-lo mais dependente de uma estreita coalização de partidos nacionalistas e religiosos que poderá paralisar as negociações de paz com os palestinos, prejudicar os laços de Israel com Washington e levantar discordâncias em torno das prioridades domésticas.
O líder do Partido Trabalhista, Ehud Barak, atual ministro de Defesa de Israel, disse que seu partido fará uma "oposição construtiva, séria e responsável". Mesmo assim, Netanyahu prometeu que continuará tentando atrair o apoio, tanto do Partido Trabalhista quanto do Kadima. "Eu não vou desistir por causa disso", disse ele. "Eu quero tentar todos os esforços para formar um governo nacional unido".
O Kadima, liderado pelo ministro de Relações Exteriores, Tzipi Livni, ficou com 28 dos 120 assentos no Parlamento nas eleições do último dia 10, um a mais que o Likud, de Netanyahu. Entretanto, Netanyahu foi escolhido para formar o novo governo porque tem o apoio da maioria dos congressistas eleitos. Ele tem seis semanas para fazer isso.
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