O Partido Verde prometeu se unir ao Partido Social Democrata (SDP) para enfrentar a atual chanceler da Alemanha, Angela Merkel, do União Democrata Cristã (CDU), nas eleições parlamentares de 22 de setembro. Em um congresso em Berlim, os verdes reafirmaram a aliança com os sociais democratas, apesar do fraco desempenho do líder do partido, Peer Steinbrueck, nas pesquisas de intenção de voto.

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"Nós podemos ganhar essas eleições, porque os cidadãos podem confiar em nós", comentou o governador do Estado de Baden-Württemberg, Winfried Kretschmann. O fraco desempenho de Steinbrueck nas pesquisas fez surgirem rumores sobre uma possível troca de lado dos verdes, que se aliariam ao partido de Merkel. Mas durante o congresso deste domingo essa informação foi rechaçada.

Segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira pelo instituto Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen, o apoio combinado à coalizão de Merkel e com o Partido Liberal Democrata (FDP) é de 44%, uma queda de dois pontos porcentuais na comparação com a sondagem anterior. Enquanto isso, o Partido Verde, o SDP e A Esquerda ficaram com 48% das intenções de voto, uma alta de um ponto porcentual ante a pesquisa anterior.

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O Partido Verde aprovou um manifesto no qual promete elevar impostos para os mais ricos e acelerar a transição da energia nuclear para fontes renováveis. A legenda também quer um salário mínimo de pelo menos 8,5 euros por hora e prometeu interromper a venda de armas alemãs para países que não respeitam os direitos humanos, como Arábia Saudita e Catar. As informações são da Dow Jones.