A crise migratória que assola a Europa pode dar força para a direita xenófoba. Na Dinamarca, a oposição de direita recuperou o poder na semana passada graças ao espetacular crescimento do Partido Popular Dinamarquês, legenda de caráter xenófobo que se transformou na segunda força após ultrapassar os liberais de forma surpreendente.
No entanto, o líder opositor, o liberal Lars Lokke Rasmussen, desponta como futuro primeiro-ministro, já que conta com o apoio de toda a oposição, inclusive a direita xenófoba, que deverá decidir agora se entra no governo ou o apoia de fora, como fez com o Executivo liberal-conservador que governou de 2001 a 2011.
Já a atual primeira-ministra dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt, anunciou a renuncia como líder do Partido Social-Democrata após a derrota nas eleições gerais.
O triunfo da oposição, que obteve 52,4% dos votos, foi mais folgado do que apontavam as enquetes dos dias prévios e as pesquisas de boca de urna, que previam uma ligeira vantagem e um papel decisivo para as quatro cadeiras dos territórios autônomos da Groenlândia e das Ilhas Faroe.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil