Os partidos políticos da Tailândia tentam escolher um novo primeiro-ministro, ao mesmo tempo em que o estado debilitado de saúde do rei Bhumibol Adulyadej e o repentino retorno da esposa do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, Pojaman Damapong, ameaçam aprofundar a crise política do país. A escolha de um novo líder mais próximo de Thaksin pode provocar uma nova rodada de protestos em massa que paralisaram o governo por seis meses e que atingiram o auge com o fechamento dos dois principais aeroportos internacionais da capital, Bangcoc.

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A reabertura dos aeroportos despertou esperanças de que a Tailândia estaria saindo do caos em que mergulhou nos últimos meses. No entanto, muitos tailandeses acompanham com preocupação a saúde do rei, considerado crucial para a estabilidade do país. Ontem à noite, o palácio informou que o governante, de 81 anos, sofria de garganta inflamada e febre. Ele não pôde fazer seu tradicional discurso de aniversário. O aeroporto de Suvarnabhumi reabriu oficialmente ontem, mas operou com apenas 50% da capacidade. Uma responsável pelas relações públicas do aeroporto disse que as operações aceleraram-se hoje, mas deve demorar pelo menos um mês para que voltem ao normal.

Enquanto isso, a volta a Bangcoc da esposa de Thaksin, Pojaman Damapong, que já foi condenada a três anos de prisão por evasão fiscal, acrescenta mais um elemento complicador à crise política. Thaksin, afastado por um golpe militar em 2006, continua no centro da instabilidade do país. A mídia local especula que Pojaman poderá reunir os apoiadores de Thaksin depois de uma decisão que dissolveu o partido político governista e que tirou o primeiro-ministro do cargo. O porta-voz de Thaksin, Pongthep Thepkanchana, disse no entanto que Pojaman voltou somente para visitar a mãe doente.

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