Passageiros da aviação comercial em Nova York elogiaram as novas regras de segurança que entraram em vigor na segunda-feira, especialmente depois da apreensão de explosivos em dois pacotes despachados do Iêmen para os EUA, na semana passada.

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As novas regras foram originalmente concebidas por causa dos atentados de 11 de setembro de 2001, mas demoraram a ser implementadas devido a questões relativas à privacidade dos passageiros.

Agora, as companhias aéreas ficarão obrigadas a registrar nome completo, data de nascimento e sexo de todos os passageiros com origem ou destino nos EUA. O objetivo é impedir o embarque de passageiros incluídos numa "lista negra" das autoridades, mas sem barrar inocentes. Passageiros com informações incompletas não receberão cartões de embarque.

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Viajantes ouvidos no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, majoritariamente apoiaram as novas medidas, que já vinham sendo informalmente adotadas pelas empresas.

"O que aconteceu na semana passada mostra que os terroristas ainda gostariam de atacar um avião. É assustador, então quaisquer precauções que eles queiram tomar, para mim está tudo bem", disse o aposentado Lawrence Varner, 75 anos, recém-chegado do Tennessee.

"Não acho que as pessoas deveriam se queixar, especialmente diante do fato de que houve recentes planos contra aviões no noticiário, como o da semana passada", disse Daniel Metz, 37 anos, dono de um bar.

"Essas coisas são provavelmente necessárias. Os terroristas ainda estão tentando atacar, e isso precisa ser dificultado para eles", disse a desempregada Rosie Duarte, 28 anos.

Já o professor Bryan Pettit, de 30 anos, disse ter medo das pessoas que não aparecem na lista de passageiros vetados. "Nenhum dos sequestradores do 11 de Setembro estava numa lista de proibição de voo", afirmou ele.

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Bem menos populares são as regras relacionadas aos "scanners corporais", invasivos aparelhos de raios-X usados em 65 aeroportos dos EUA. Quem se sentir desconfortável por eles pode solicitar uma revista manual.

"Não estou confortável nem com a revista nem com o scanner", disse o advogado James Carol, 29 anos, morador de San Francisco. "Eles estão simplesmente nos dando duas opções ruins e descobrindo de qual delas nós desgostamos menos."