Os Estados Unidos enfrentam uma situação catastrófica nos últimos dias com a passagem do furacão Helene no país, que provocou fortes tempestades e ventos de até 225 km/h.
Os registros federais já apontam para 116 mortos desde a última quinta-feira, quando o furacão chegou na Flórida em uma categoria 4. Depois, ele seguiu rapidamente para a Geórgia, onde deixou numerosos rastros de destruição.
O governador Brian Kemp afirmou no sábado (28) que "parecia que uma bomba havia explodido" no estado depois de ver milhares de casas e rodovias destruídas.
Na Carolina do Norte, um dos pontos dos EUA mais afetados pelas tempestades, 46 pessoas com idades entre 4 e 75 anos foram mortas, segundo a emissora CBS, enquanto outras 600 seguem desaparecidas.
Pelo menos 25 pessoas foram fatalmente atingidas pelas inundações na Geórgia, sendo um socorrista, de acordo com dados estaduais. Na Carolina do Sul, 27 pessoas morreram na tempestade, entre elas dois bombeiros. Na Flórida, foram registradas 13 vítimas fatais, até o momento.
Outras 4 mortes relacionadas ao furacão Helene foram confirmadas no Tennessee; e na Virgínia, uma pessoa foi morta.
O presidente dos EUA, Joe Biden, emitiu declarações de emergência nos estados afetados, como Flórida, Geórgia, Alabama, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Tennessee. Em todos eles, foram liberados recursos federais para recuperação de danos materiais e assistência aos civis.
A passagem do furacão nos EUA também deixou mais de 4 milhões de americanos sem energia nos últimos dias, segundo o governo federal.
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