São Paulo - A advogada brasileira Paula Oliveira, que diz ter sido atacada por neonazistas na semana passada nos arredores de Zurique, teria comunicado aos amigos sobre sua suposta gravidez de gêmeos em um e-mail com imagem de ultrassonografia falsa. Segundo reportagem da revista Época, uma ex-colega de trabalho da brasileira afirmou que a mensagem foi enviada no dia 16 de janeiro para mais de 30 pessoas que trabalharam com ela na multinacional dinamarquesa Maersk com a reprodução de uma imagem de ultra-som que pode ser encontrada pelo site de buscas Google.
"Quando ela deu a notícia da gravidez, mandou anexada ao e-mail a imagem de um ultrassom. E nós achamos a mesma foto no Google Images", afirmou a ex-colega, que conhece Paula há três anos. Segundo a fonte, que falou sob a condição de anonimato, a imagem tinha o nome "Twins 6 wks" (gêmeos 6 semanas) e que, numa busca com a mesma expressão no Google, a mesma fotografia era localizada no site about.com.
A colega afirma ainda que Paula tinha um histórico de inventar coisas para chamar a atenção, e que chegou a afirmar que seu marido tinha morrido no acidente com o avião da TAM em Congonhas, que saiu da pista e matou 199 pessoas em julho de 2007.
Paula disse ter sido atacada e, por isso, sofreu um aborto. Em seu corpo, os supostos agressores teriam talhado as letras SVP, em referência ao partido que defende posições duras contra a imigração.
Deixe sua opinião