O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse em discurso nesta sexta-feira na Assembleia Geral da ONU que está estendendo a mão ao povo palestino, mas ressaltou que a paz não poderá ser alcançada por meio de resoluções da ONU.
"Eu estendo minha mão para o povo palestino", disse ele à assembleia que reúne 193 países, pouco depois de o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, apresentar um pedido de adesão plena à ONU, apesar das objeções de Israel e dos EUA.
"A verdade é que Israel quer paz, a verdade é que eu quero a paz", disse ele, acrescentando: "Nós não podemos alcançar a paz por meio de resoluções da ONU."
"Os palestinos devem primeiro fazer a paz com Israel e então conquistar o Estado deles".
Netanyahu acrescentou que, no caso de um acordo de paz, "Israel não será o último Estado a saudar o Estado palestino nas Nações Unidas. Nós seremos o primeiro".
Segundo ele, já é hora de os palestinos reconhecerem que "Israel é o Estado judeu".
Ele também fez um apelo a Abbas para que conversas de paz diretas com os palestinos tenham início sem atraso em Nova York.
"Vamos nos reunir aqui, hoje, nas Nações Unidas", disse Netanyahu.
As negociações diretas entre Israel e os palestinos foram interrompidas há um ano. Os palestinos abandonaram as conversas após Israel ter se recusado a estender uma moratória na construção de novos assentamentos judeus na Cisjordânia ocupada.
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