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Reação à guerrilha

Pedido de estado de exceção empaca no Congresso paraguaio

A Camada dos Deputados e o Senado paraguaios não entraram num acordo ontem sobre a promulgação de uma lei que de­­clara estado de exceção no norte do país para que militares se in­­corporem à busca e captura do grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP)

O grupo dedica-se, desde 2008, à realização de sequestros extorsivos, mas instalou armadilhas explosivas, incendiou um posto militar na quarta-feira passada e supostamente assassinou quatro pessoas que trabalhavam numa fazenda no departamento (Esta­­do) de Concepción, norte do país, 420 quilômetros de Assunção.

O presidente Fernando Lugo apresentou ao Congresso na quin­­ta-feira um projeto de lei estabelecendo estado de exceção em cinco dos 17 departamentos por 60 dias.

A maioria do Senado recusou a proposta de Lugo mas aprovou outro projeto, de autoria do opositor Marcelo Duarte, do Partido Pátria Querida, reduzindo o estado de exceção para 30 dias.

O documento foi aprovado on­­tem em sessão extraordinária pelos deputados, mas recebeu duas emendas e terá de voltar ao Senado, que deve analisar o do­­cumento neste sábado.

O governo disse estar confiante que o pedido será aprovado e entrará imediatamente em vigor.

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