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Manifestantes carregam imagem do presidente Bashar al-Assad, durante manifestação contra as sanções impostas pela Liga Árabe à Síria. Por outro lado, as forças repressoras de Assad teriam matado ao menos 10 pessoas nesta segunda-feira (28) | Louai Beshara/AFP
Manifestantes carregam imagem do presidente Bashar al-Assad, durante manifestação contra as sanções impostas pela Liga Árabe à Síria. Por outro lado, as forças repressoras de Assad teriam matado ao menos 10 pessoas nesta segunda-feira (28)| Foto: Louai Beshara/AFP

Pelo menos 10 pessoas morreram nesta segunda-feira (28) na Síria, a maior parte delas na província de Homs, um dos principais redutos das forças opositoras, devido aos ataques realizados pelas forças de repressão do regime de Bashar al-Assad, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Por meio de um comunicado, os rebeldes afirmam que sete civis perderam a vida em Homs, dois nos arredores de Damasco e um na província de Hama. Já os Comitês de Coordenação Local divulgaram um número maior de mortos, 15.

A repressão do regime de Assad continua, apesar das sanções contra a Síria aprovada neste domingo (27) pela Liga Árabe, o que foi considerado pelo ministro das Relações Exteriores do país, Walid al Moualem, uma "declaração de guerra econômica".

Novamente, Homs foi o local onde foram registrados os enfrentamentos mais violentos e sete civis morreram em choques entre os rebeldes e as forças de segurança.

Artilharia

Em Rankus, que fica nos arredores de Damasco, duas pessoas morreram após suas casas serem atingidas por artilharia pesada. Em Hama, um civil de 35 anos de idade morreu ao ser atingido por disparos realizados por um grupo paramilitar que apoia o regime.

Apesar do aumento da pressão dos países árabes contra Damasco, a violência prossegue na Síria, onde desde o início da revolta, em março, 3,5 mil pessoas já perderam a vida, segundo a ONU.

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