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Pelo menos 18 supostos combatentes do extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), morreram neste domingo (01) em combates contra outros grupos rebeldes na província de Dez ez Zor, no nordeste da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Em comunicado, este grupo -com uma ampla rede de ativistas no terreno- assegurou que a maioria dos falecidos eram estrangeiros e perderam a vida em diferentes choques.

Os jihadistas do EIIL enfrentaram a Frente al Nusra, filial da rede Al Qaeda na Síria, e outros grupos islamitas aliados a este último.

Os combates se concentraram em um bairro aos arredores da cidade de Deir ez Zor, no sul e em várias entradas desta cidade.

Os ataques entre os grupos rivais também afetaram casas de civis, segundo o Observatório.

Deir ez Zor é muito importante para o EIIL porque é vizinha da província iraquiana de Al-Anbar, um de suas fortificações no Iraque, desde onde pode receber reforços.

Desde que explodiu a luta entre os islamitas no norte da Síria em 3 de janeiro, mais de 4,7 mil pessoas morreram, a maioria combatentes, segundo as últimas números do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O EIIL culpou o líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, da divisão entre os jihadistas e assegurou que não abandonará os combates no território sírio porque "não lhe devem obediência".

Al-Zawahiri estabeleceu que a filial da Al Qaeda na Síria é o Frente al Nusra e pediu ao EIIL que limite sua atividade ao Iraque, como fazia em um princípio.

Os enfrentamentos prosseguiram apesar do Frente al Nusra, que luta junto aos adversários do EIIL, anunciou recentemente que abandonava a batalha em obediência a uma ordem de Al-Zawahiri.

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