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Pelo menos 33 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesta segunda-feira (26) em diversas localidades da Síria, a maioria no principal reduto da oposição, a cidade de Homs, que foi bombardeada pelas forças leais ao regime de Bashar al Assad, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O grupo opositor afirmou que 25 pessoas perderam a vida em Homs, quatro em Hama, duas em Idblib e uma em Deraa. Nas localidades de Baba Amro, Al Bayada e Bab al Sabea, todas elas em Homs, ocorreram bombardeios com artilharia pesada.

Ataques das forças de repressão também foram efetuados no norte do país, como por exemplo na aldeia de Al Yunesia, próxima à fronteira com a Turquia, onde pelo menos quatro soldados desertores morreram.

Em Duma, na província de Rif Damasco, foram registradas várias explosões em enfrentamentos entre os desertores e o Exército. Além disso, as forças de segurança percorreram a localidade de Al Qauaria, em Dir Zur, e dispararam contra diversas residências, denunciou o Observatório Sírio.

As informações não puderam ser verificadas pela imprensa internacional, impedida de entrar no país pelas autoridades do país.

Ontem, o Conselho Nacional Sírio (CNS), principal órgão da oposição, pediu aos observadores da Liga Árabe, que estão no país, para que visitem imediatamente Homs, que sofre "uma ameaça real de genocídio e de crimes contra a humanidade".

Um novo grupo de observadores viajará nesta segunda-feira à Síria para se juntar à primeira delegação enviada pela Liga Árabe, que chegou no país na semana passada. O objetivo da missão é verificar se o governo sírio está cumprindo o acordo para pôr fim à violência no país.

Desde o início do conflito, em março, mais de cinco mil pessoas já morreram vítimas da repressão das forças leais ao regime, segundo dados da Onu.

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