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Pelo menos 61 pessoas foram mortas durante vários dias de confronto no nordeste da Nigéria entre as forças de segurança e uma seita muçulmana radical responsável por uma série de ataques cada vez mais sangrentos na nação mais populosa da África, informaram autoridades.

O confronto entre supostos membros da seita conhecida como Boko Haram e uma força-tarefa conjunta de policiais e militares começou na quinta-feira, nos Estados de Borno e Yobe, no árido nordeste do país, perto da fronteira com Camarões, Chade e Níger. Os moradores se esconderam em suas casas, em meio à troca de tiros e a explosões.

Pelo menos 50 pessoas morreram em Damaturu e Potiskum, no Estado de Yobe, durante o confronto, informou o comissário de polícia local Lawan Tanko à Associated Press neste sábado. Em Maiduguri, capital do Estado de Borno, um funcionário do necrotério que pediu anonimato disse que pelo menos 11 corpos foram levados ao local.

O Boko Haram lançou uma série de ataques contra o governo central da Nigéria no ano passado, em sua campanha para implementar um governo muçulmano extremista, sob as leis da Sharia. No país de mais de 160 milhões de habitantes há muçulmanos e cristãos. A seita já matou mais de 450 pessoas na Nigéria apenas este ano, segundo contagem da Associated Press.

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