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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden| Foto: EFE

O Pentágono informou nesta segunda-feira que está ajudando a coletar evidências de crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia, diante da possibilidade de processos futuros para responsabilizar os autores perante a justiça.

O porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, John Kirby, disse em entrevista coletiva que estão contribuindo "para o processo de investigação".

"O que quer que saia disso, não é uma decisão que será tomada pela liderança do Pentágono", explicou o porta-voz.

Kirby enfatizou que os EUA estão vendo "ataques indiscriminados contra civis ucranianos" por parte da Rússia e ressaltou que "em muitos casos eles são intencionais".

"Claramente, (os russos) estão causando um grande número de baixas civis", declarou.

Tanto o presidente dos EUA, Joe Biden, quanto o secretário de Estado americano, Antony Blinken, acusaram as forças russas de cometer crimes de guerra na Ucrânia.

Por enquanto, o Departamento de Estado não fez uma declaração formal contra a Rússia por ter cometido crimes de guerra, mas anunciou que abriu uma revisão "legal" a esse respeito.

Nesta segunda-feira, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, prometeu que os países ocidentais responsabilizarão a Rússia usando "todos os meios e mecanismos disponíveis".

"Os tribunais decidirão, mas para mim são crimes de guerra e crimes contra a humanidade", disse Baerbock em discurso no Fórum Humanitário Europeu, organizado conjuntamente em Bruxelas pela Comissão Europeia e pela presidência francesa do Conselho.

Durante esse fórum, vários ministros das Relações Exteriores da União Européia (UE) falaram sobre a proteção de civis na guerra.

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