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Segundo o Pentágono, escopo do vazamento ainda está sendo avaliado, mas já foram tomadas medidas “para avaliar mais atentamente como informações são compartilhadas e com quem”
Segundo o Pentágono, escopo do vazamento ainda está sendo avaliado, mas já foram tomadas medidas “para avaliar mais atentamente como informações são compartilhadas e com quem”| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta segunda-feira (10) que está revisando sua política de compartilhamento de informações, depois que vários documentos confidenciais do Pentágono apareceram em redes sociais nos últimos dias. O Departamento de Justiça abriu uma investigação sobre o assunto.

“Ainda estamos investigando como isso aconteceu, assim como o escopo do problema. Foram tomadas medidas para avaliar mais atentamente como informações são compartilhadas e com quem. Vocês sabem, qualquer compartilhamento de material confidencial altamente sensível é algo que levamos muito a sério”, afirmou Chris Meagher, assessor do secretário de Defesa, Lloyd Austin, em coletiva de imprensa.

Os documentos divulgados online detalham, entre outros pontos, como os Estados Unidos espionam aliados, como Coreia do Sul, Israel e Ucrânia, além de adversários geopolíticos (entre eles, a Rússia e o grupo mercenário Wagner, aliado do Kremlin).

Especificamente sobre a Ucrânia, os documentos incluem planilhas de futuras entregas de armas, dados sobre tropas e batalhões, assim como planos militares.

Meagher recomendou nesta segunda-feira “cautela” à imprensa na análise destes documentos, porque “aparentemente” alguns “foram adulterados”, mas admitiu que o vazamento obrigou o Pentágono a procurar os aliados americanos para acalmá-los.

“Nós, o departamento e outras autoridades dos Estados Unidos, estamos conversando com aliados e parceiros em alto escalão para tranquilizá-los sobre nosso compromisso de proteger informações de inteligência e nossa fidelidade às nossas parcerias de segurança. Essas conversas começaram no fim de semana e continuam porque [...] não vamos falar [publicamente] sobre as informações confidenciais contidas nesses supostos documentos”, alegou o assessor. (Com Agência EFE)

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