O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, ordenou a preparação de dois mil soldados e várias unidades com capacidade para uma rápida mobilização no Oriente Médio, caso seja necessário, segundo comunicado do nesta terça-feira (17).
Apesar disso, “nenhuma decisão foi tomada sobre a mobilização de forças (na área) neste momento”, afirmou o governo americano.
Austin aprovou a prorrogação de permanência na área do grupo de ataque do porta-aviões Gerald R. Ford, dentro da sexta frota operacional das forças navais dos EUA.
Esse grupo de ataque estava no final de seu destacamento de seis meses e o Pentágono decidiu prolongar sua estadia.
O anúncio acontece poucas horas antes de o presidente dos EUA, Joe Biden, viajar a Israel para mostrar o apoio americano ao país e também visitar a Jordânia para se reunir com líderes árabes e negociar a abertura de um corredor humanitário.
Em uma entrevista coletiva em Tel Aviv, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que Biden viajará a Israel para saber em primeira mão o que o país precisa “para defender o seu povo”.
O democrata também expressará, segundo Blinken, a solidariedade dos EUA e seu “forte compromisso” com a segurança do país após os ataques do Hamas que levaram à declaração de guerra de Israel.
Logo após o anúncio, o porta-voz da Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que Biden se reunirá com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e outros responsáveis do governo israelense, em uma viagem que terá “os parâmetros de medidas de segurança adequados”. (Com agência EFE)
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