Testes iniciais em pepinos espanhóis realizados na Itália não revelaram sinais de contaminação com a bactéria responsável por 17 mortes na Europa, afirmou nesta quarta-feira o ministro da saúde Ferruccio Fazio. Autoridades italianas avaliaram recentemente 1,6 tonelada de pepinos produzidos em Andaluzia. Ainda serão realizados testes adicionais na quarta e na quinta. Fazio afirmou que os resultados "parecem confirmar" as conclusões de autoridades de Hamburgo, que disseram ontem que a contaminação não foi causada por pepinos importados da Espanha.

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A Espanha ameaçou pedir compensações pelos prejuízos causados depois que a Alemanha acusou os pepinos de serem a fonte do surto de contaminação com a bactéria Escherichia coli (E.coli), que matou 16 pessoas na Alemanha e uma na Suécia.

Autoridades dinamarquesas retiraram hoje a recomendação de que o consumo de pepinos espanhóis deveria ser evitado. "Autoridades de alimentos da Alemanha e da Comissão Europeia concluíram hoje que os pepinos espanhóis suspeitos de ser a fonte da epidemia de E.coli na Alemanha não estão contaminados com E.coli", afirmou a Agência de Veterinária e Alimentos da Dinamarca, em comunicado.

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"Por esse motivo, a agência está retirando sua notificação anterior sobre os pepinos espanhóis". A agência dinamarquesa manteve, entretanto, a recomendação contra pepinos provenientes do norte da Alemanha. O ministro Fazio alertou aos italianos, ontem, para que lavem os pepinos espanhóis antes de comê-los, dizendo que "não há perigo" se regras básicas de higiene forem cumpridas.

A origem do surto de E.coli no norte da Alemanha continua incerta. O comissário John Dalli, da Comissão Europeia, procurou tranquilizar os consumidores dizendo que o surto parece estar em declínio e que qualquer proibição de importação seria "desproporcional". Alguns países membros defendem barreiras sobre a importação de certos vegetais da Espanha. As informações são da Dow Jones.