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Changbiao

Pequena ilha da China pode se tornar novo centro de produção de armas nucleares

O ditador da China, Xi Jinping, tem aumentado o arsenal militar do país em meio à instabilidade internacional (Foto: EFE/ Paolo Aguilar)

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Uma pequena ilha chinesa, chamada Changbiao, localizada no leste do Mar da China, parece estar se tornando um novo centro de atividade nuclear do regime de Xi Jinping.

O território, até pouco tempo desabitado, agora está recebendo mais atenção de Pequim, com a construção de um dos projetos estatais mais sofisticados da história: reatores nucleares de "criação rápida", que o Partido Comunista chinês alega ser apenas para "fins civis".

A ilha abriga a primeira de duas unidades planejadas. Apesar de o regime de Xi dizer que não há objetivos militares na região, autoridades ocidentais e analistas pensam o contrário, acreditando que Changbiao pode, muito em breve, se tornar uma espécie de centro do arsenal nuclear de Pequim.

No mês passado, o Pentágono afirmou que a China ampliou drasticamente sua produção militar nos últimos meses. Um relatório da Defesa americana estimou que Pequim tenha acrescentado cerca de 100 ogivas nucleares desde 2023 ao seu arsenal, elevando seu estoque para mais de 600 em meados de 2024.

Embora o regime chinês esteja muito atrás de outras potências nessa área, como EUA e Rússia, Pequim parece ter o objetivo de instalar mais de mil ogivas até 2030, segundo o documento divulgado por Washington. 

Especialistas acreditam que, a partir do momento em que os reatores se tornarem operacionais, eles poderão ser rapidamente usados ​​para a produção de plutônio em grau militar, junto a outros equipamentos também em construção no país, que posteriormente podem ser usados em mísseis nucleares.

Segundo o jornal britânico The Telegraph, cada reator construído em Changbiao terá a capacidade de produzir cerca de 200 quilos de plutônio por ano, quantidade suficiente para fabricar 50 ogivas nucleares. O segundo equipamento deve ser finalizado em 2026.

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