O principal enviado nuclear da China, Wu Dawei, visitou a Coreia do Norte nesta semana para discutir a retomada do diálogo multilateral sobre o programa de armas nucleares norte-coreano, informou ontem Pequim.
A Coreia do Norte desistiu das negociações no ano passado, em protesto pela condenação internacional sofrida após o país testar um míssil de longo alcance. A perspectiva para a retomada das conversas ficou mais difícil, após uma investigação internacional em maio culpar Pyongyang pelo naufrágio de um navio sul-coreano, o Cheonan, em um incidente que matou 46 marinheiros. A Coreia do Norte nega ter torpedeado o navio.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou ontem que seu enviado nuclear chefe, Wu Dawei, visitou a Coreia do Norte entre segunda-feira e quarta-feira, para discutir a retomada do diálogo. No fim da noite de ontem, a agência estatal norte-coreana KCNA afirmou que houve um "consenso total de visões em todos os assuntos discutidos" entre as duas partes. Não foi divulgado, porém, nenhum detalhe sobre o diálogo.
Não está ainda claro se a visita de Wu pode levar à retomada do diálogo em seis partes. Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão pressionam a Coreia do Norte a assumir sua responsabilidade pelo naufrágio do Cheonan e a pedir desculpas, além de demonstrar uma sincera disposição para se desarmar, antes da volta do diálogo. As conversas em seis partes incluem as Coreias, EUA, Rússia, China e Japão.
Reforma tributária eleva imposto de profissionais liberais
Dino dá menos de um dia para Câmara “responder objetivamente” sobre emendas
Sem Rodeios: José Dirceu ganha aval do Supremo Tribunal Federal para salvar governo Lula. Assista
Além do Google, AGU aumenta pressão sobre redes sociais para blindar governo