Peregrinos muçulmanos do círculo (Kaaba, não visto na foto) na Grande Mesquita em Meca durante a peregrinação anual| Foto: Ahmed Jadallah / Reuters
Peregrinos sobem para a caverna Hera no topo do Monte Noor
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A Arábia Saudita enviou cerca de 100 mil policiais e agentes de segurança para manter a ordem na cidade sagrada de Meca, em preparação para o hajj, a peregrinação anual que milhões de islâmicos fazem à cidade e que terá início no sábado. Pelo calendário lunar islâmico, o hajj deste ano ocorrerá entre 7 e 11 de dezembro. Cerca de 3 milhões de peregrinos do mundo inteiro são esperados este ano em Meca e nas cidades santas na vizinhança, disseram as autoridades sauditas.

Todos os anos, forças de segurança fazem um grande deslocamento para acompanhar a peregrinação. Os agentes e policiais monitoram o tráfego das multidões, separam brigas e tentam garantir a segurança. Centenas de pessoas já morreram pisoteadas em anos anteriores. O ministro do Interior da Arábia Saudita, o príncipe Nayef bin Abdul-Aziz, disse que as forças de segurança "não tem informações" que indiquem qualquer ameaça de violência neste ano. "Precisamos estar prontos para que nada nos pegue desprevenidos", disse Nayef, citado pela televisão saudita, após visitar a infra-estrutura que irá acolher os peregrinos.

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No ano passado, a polícia saudita deteve 28 militantes que planejavam atacar locais de peregrinação nas cidades sagradas de Meca e Medina durante o hajj. Funcionários sauditas dizem ter preparado centenas de milhares de tendas à prova de fogo em Mina cidade vizinha à Meca onde os peregrinos se instalarão. O governo saudita também proibiu que pessoas cozinhem nas tendas, para evitar riscos de incêndios. Fazer a peregrinação à Meca é um dos cinco pilares da fé islâmica - todo muçulmano sem problemas graves de saúde e com condições financeiras para tal deve participar do hajj pelo menos uma vez na vida.