Os últimos grupos de peregrinos muçulmanos concluíam nesta segunda-feira (29) em Meca os rituais do hajj, que aconteceu sem grandes incidentes.
As autoridades locais elogiaram os peregrinos, que segundo os números oficiais chegaram 3,1 milhões, pelo "êxito" do hajj deste ano, destacando que não aconteceram problemas, apesar da participação, sem permissão de peregrinação, de muitos fiéis sauditas.
"Tudo ocorreu bem", declarou o governador de Meca, o príncipe Khaled Al Faisal.
Repetindo "Alá Akbar" (Deus é grande), os fiéis finalizavam o ritual do apedrejamento de Satã iniciado no vale de Mina, perto de Meca, na sexta-feira durante o primeiro dia do Eid al-Adha, ou Festa do Sacrifício.
O ritual de apedrejamento, que consiste em atirar pedras contra três colunas que simbolizam Satã, provocou no passado avalanches humanas mortais. No entanto, as obras realizadas no local permitiram uma maior fluidez de movimento.
Depois do apedrejamento de Satã, os fiéis ainda devem dar voltas ao redor da Kaaba, uma construção em forma de cubo situada no centro da Grande Mesquita de Meca, antes de perambular entre Safa e Marwa, repetindo os passos que um dia foram seguidos por Hajar, a esposa do profeta Abraão, que, segundo a tradição, correu entre estes dois locais buscando água para seu filho Ismael, até que a fonte de Zamzam surgiu aos seus pés.
O hajj é um dos cinco pilares do Islã que todo fiel deve cumprir ao menos uma vez na vida se tiver condições para isso.
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