À medida que as horas passam, vêm à tona detalhes de como foram realizados os atentados no aeroporto e no metrô de Bruxelas, embora restem muitas incógnitas a resolver. Confira abaixo algumas respostas sobre os ataques na capital da Bélgica:
A primeira explosão ocorreu na terça-feira, 22 de março, às 7h58 (locais) no setor de embarque. Dez segundos depois, houve outra, segundo informações da procuradoria.
Os dois suicidas que detonaram os explosivos que levavam junto ao corpo são o belga Ibrahim El Bakraroui, de 29 anos, e Najim Laachraoui, procurado por envolvimento com os atentados de 13 de novembro, em Paris.
O terceiro homem do grupo, foragido e ainda sem identificação, deixou para trás uma bolsa grande com explosivos. Quando, após evacuar o prédio, as equipes antibomba encontraram a bolsa, esta explodiu devido à “grande instabilidade” dos artefatos que continha.
Dentro havia “a carga explosiva mais importante” das três, segundo o procurador, indicando que poderia ter causado muito mais danos.
O ataque na estação de metrô Maelbeek ocorreu uma hora depois das explosões no aeroporto, por volta das 09h00 locais.
Quando o trem estava na estação, um suicida, Khalid El Bakraoui, de 27 anos, irmão de Ibrahim, também belga, se explodiu utilizando uma forte carga.
O último balanço oficial é de 31 mortos e 270 feridos, muitos com gravidade.
“Entre os mortos e feridos provavelmente há cerca de 40 nacionalidades diferentes”, disse o ministro belga de Relações Exteriores, Didier Reynders.
Uma das primeiras vítimas fatais identificadas é a peruana Adelma Tapia. Entre os feridos também está o jogador de basquete nascido no Brasil Sebastien Bellin, de 37 anos, e uma aeromoça indiana, Nidhi Chaphekar, cujas fotos tiradas pouco depois das explosões no aeroporto deram a volta ao mundo.
Também há feridos de Estados Unidos, França, Reino Unido, Colômbia e Equador. O governo sueco indicou que está tentando localizar três de seus cidadãos.
Graças a um taxista, que explicou ter recolhido os três homens do aeroporto no bairro de Schaerbeek, a polícia revistou um apartamento da região onde foram encontrados 15 quilos de explosivos TATP e material para fabricar bombas.
Na mesma rua foi encontrado um computador abandonado em uma lata de lixo, no qual havia o que o procurador chamou de “testamento” de Ibrahim. Nele, diz “não saber o que fazer” e afirma que é procurado “por todas as partes” e por isso não se sente “seguro”.
Impressões digitais permitiram identificar os irmãos Ibrahim e Khalid El Bakraoui.
Também foi identificado Najim Laachraoui, procurado desde novembro por sua participação nos atentados de Paris porque seu DNA foi encontrado no material explosivo usado em novembro.
Agora falta identificar apenas o terceiro membro do grupo, que fugiu antes das explosões.
A polícia também deteve na noite de terça-feira, no bairro de Schaerbeek, uma pessoa que está sendo interrogada.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro