Um especialista em medicina forense da Síria com evidências sobre o envolvimento do presidente Bashar al-Assad em um ataque com armas químicas perto de Aleppo desertou e foi para a Turquia, informou nesta terça-feira a oposição, que está baseada em Istambul.

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Abdeltawwab Shahrour, chefe do comitê de medicina forense em Aleppo, apresentaria provas de que o governo de Assad usou substância proibidas em um bombardeio contra a província de Khan al-Assal, em 19 de março. O ataque teria deixado mais de 20 pessoas mortas, segundo um porta-voz da coalizão de oposição síria.

A Rússia, principal aliada e fornecedora de armas para o regime de Assad, acusou os rebeldes de ter usado o gás nervoso sarin no ataque a Khan al-Assal. Tanto o governo sírio quanto os combatentes da oposição culpam uns aos outros e negam o uso de substâncias tóxicas.

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A equipe de inspetores da ONU, que visitou a Síria no mês passado, tinha originalmente planejado ir a Khan al-Assal, mas acabou concentrando-se em um grande ataque com gás que matou centenas de civis nos subúrbios de Damasco, em 21 de agosto.

Em resposta ao ataque químico, os Estados Unidos estão considerando realizar uma ofensiva contra a Síria. Relatório da Inteligência americana aponta que mais de 1.400 morreram naquele dia.