A Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), entidade voltada para direitos humanos e segurança, informou que seus monitores, acompanhados por peritos australianos e holandeses, chegaram nesta quinta-feira (31) ao local da queda de um avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, duas semanas depois da derrubada da aeronave.
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Os combates entre rebeldes pró-Rússia e forças ucranianas na área mais ampla onde estão os destroços vêm frustrando os esforços dos peritos internacionais para chegar ao local com o objetivo de recolher restos humanos de vítimas e investigar a queda do avião.
"Os monitores da OSCE chegaram pela primeira vez ao local da queda do MH17 em quase uma semana, acompanhados por quatro peritos australianos e holandeses. Usaram uma nova rota para o acesso", informou a OSCE pelo Twitter.
"Eles agora vão fazer o reconhecimento inicial, de modo que possam começar as buscas tão logo possível, em uma visita posterior", disse um comunicado da missão holandesa.
A maioria dos peritos internacionais permaneceu na capital provincial, Donetsk, agora o principal reduto dos rebeldes separatistas na região.
O governo da Ucrânia e os separatistas acusam um ao outro pela derrubada do avião, que causou a morte de todas as 298 pessoas a bordo.
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