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Peritos chilenos viajam para Honduras para identificar vítimas do incêndio

Quatro peritos da equipe multidisciplinar que o governo chileno ofereceu às autoridades hondurenhas para colaborar na identificação das vítimas do incêndio na Colônia Agrícola Penal de Comayagua viajaram nesta quinta-feira (16) para Tegucigalpa.

O diretor do Serviço Médico Legal (SML), Patricio Bustos, indicou que os outros dez membros do grupo viajarão nas próximas horas para começar a trabalhar na sexta-feira.

Bustos afirmou à "Radio Cooperativa" que uma das prioridades é o apoio psicológico aos familiares dos mais de 350 réus que morreram no incêndio.

Por este motivo, um dos membros da equipe é um analista "com ampla experiência em apoio psicossocial", que entrará em contato com as famílias e as ajudará a entregar fotos e radiografias dentárias para a identificação dos corpos.

Os parentes também poderão colaborar com a entrega de amostras de sangue para os casos em que for necessário realizar análise genética. "O protagonismo das famílias é fundamental", ressaltou Bustos.

A equipe chilena é integrada por dois médicos, um odontolegista, um antropólogo, um arqueólogo, bioquímicos, um fotógrafo e pessoas de apoio do SML, junto a dois datiloscopistas do Registro Civil.

O incêndio foi registrado por volta da meia-noite local da terça-feira na Colônia Agrícola Penal de Comayagua, no centro do país. Alguns sobreviventes denunciaram que os carcereiros se negaram a abrir as celas quando o incêndio foi detectado.

As autoridades acreditam que o fogo pode ter sido provocado por um preso que queimou seu colchão, embora a causa ainda esteja sob investigação.

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