Peru e Colômbia, os maiores produtores mundiais de cocaína, decidiram nesta terça-feira (26) ampliar sua cooperação contra o tráfico.
O cultivo da folha de coca cresceu 27 por cento no ano passado na Colômbia, onde ocupa agora 99 mil hectares, o que deixa o país com capacidade de produção de 600 toneladas métricas de cocaína por ano, segundo um relatório das Nações Unidas.
Peru e Bolívia (segundo e terceiro lugar no ranking) têm uma produção potencial de cerca de 290 e 104 toneladas, respectivamente.
O vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos, explicou que o acordo permitirá ampliar a cooperação que existe entre o seu país e o Peru na luta contra o narcotráfico, por meio do intercâmbio de informações e experiências.
Além disso, os dois países pretendem promover uma campanha internacional sobre as consequências da produção e consumo de drogas em ambos os países, inclusive na área ambiental.
"A Europa está neste momento em um processo de aumento do consumo da cocaína muito grande. Há um 'boom' de consumo similar ao que existiu nos Estados Unidos em meados da década de 1980", disse Santos.
"É a vontade do Peru e das autoridades seguir adiante com esse problema que é mundial", disse por sua vez o presidente da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Vida Sem Drogas, Rômulo Pizarro.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Deixe sua opinião