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Auxiliadas pela melhora do tempo, autoridades do Peru esperam retirar hoje os últimos turistas isolados perto de Machu Picchu. O ministro do Turismo peruano, Martin Pérez, disse que apenas 800 turistas, a maioria jovens, ainda estão no povoado de Machu Picchu, a vila mais próxima das ruínas incas, que ficam no topo de uma montanha no Andes com 2.400 metros de altitude. A região deve em seguida ficar fechada por semanas, até que fique mais seca. Pelo menos sete pessoas já morreram no Peru em decorrência das chuvas, segundo números oficiais.

Ontem, o céu limpo permitiu que helicópteros retirassem 1.402 pessoas. Pérez afirmou que o restante deve ser resgatado hoje, caso o tempo bom se mantenha. "No momento está chovendo forte em Cuzco, mas acreditamos que o tempo estará melhor amanhã para continuarmos as retiradas", afirmou Pérez, em entrevista realizada ontem à rádio RPP, de Lima.

Segundo ele, no total, foram retirados 2.542 turistas desde a segunda-feira, após as fortes chuvas causarem deslizamentos que bloquearam a única rota ferroviária que leva até a região de Machu Picchu. Os estoques de comida e água não eram suficientes para as pessoas presas, o que causou desespero e muitas reclamações entre os turistas. Muitos acabaram dormindo ao relento, por falta de abrigo ou dinheiro.

O governo peruano anunciou que Machu Picchu deve ficar fechado por semanas até que sejam reparados os estragos. Autoridades fecharam o Caminho Inca, uma trilha de quatro dias que termina em Machu Picchu, após um deslizamento matar duas pessoas na terça-feira.

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