O Peru anunciou na segunda-feira que reconheceu oficialmente o Estado palestino como nação livre e soberana, em linha com as decisões de Brasil e Argentina, o que incomodou Israel.
As recentes decisões destes países latino-americanos, que também incluem Chile, Bolívia, Uruguai e Equador, alarmaram Israel, que as considera uma intromissão de nações que tradicionalmente não participaram do processo de paz no Oriente Médio.
O chanceler peruano, José Antonio García Belaunde, indicou à rádio RPP que seu país informava sobre "o reconhecimento que faz ao Estado palestino como Estado livre e soberano."
No entanto, o funcionário se absteve de precisar se o Peru reconhecia as fronteiras que tinha o Estado palestino antes da guerra dos Seis Dias em 1967.
Segundo analistas, os anúncios de alguns países latino-americanos poderiam implicar um apoio para as tentativas palestinas de conseguir entrar na Organização das Nações Unidas (ONU), caso fracasse a retomada das negociações de paz.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, confirmou que é uma de suas opções.
O Estado judeu disputa a reivindicação palestina sobre toda a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, terras capturadas na Guerra dos Seis Dias, em 1967. As negociações por um acordo de paz entre ambas partes foram interrompidas em várias ocasiões durante anos.
Por outro lado, o chanceler peruano confirmou a visita de Abbas a uma cúpula entre países árabes e sul-americanos, que será feita em fevereiro, em Lima.
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