Pescadores egípcios que escaparam de piratas somalis este mês tiveram uma recepção entusiasmada ao chegar ao porto do Canal de Suez neste domingo (23).
Familiares, amigos, curiosos e autoridades estavam a postos para saudar o retorno dos 34 homens depois que suas embarcações, o Momtaz 1 e o Samara Ahmed, foram sequestrados em abril.
Os marinheiros sobrepujaram seus captores armados no dia 13 de agosto e fugiram nas duas embarcações, trazendo consigo oito piratas. Pelo menos sete piratas mortos foram encontrados no mar por seus colegas mais tarde, disse um associado dos piratas.
Forças de segurança egípcias encontraram as embarcações no mar e conduziram os oito piratas cativos a um local não revelado para interrogá-los, disseram fontes de segurança egípcias sem dar detalhes.
Os marinheiros disseram que os piratas haviam pedido um resgate de U$5 milhões para sua libertação. Mercenários da Somália obtiveram dezenas de milhões de dólares em resgates após ataques no estratégico Golfo de Aden.
"Eles nos fizeram passar fome e nos trataram brutalmente. Espancaram-nos e debocharam de nós," disse Ragab sobre os piratas.
Outro dos pescadores disse aos jornalistas como os piratas usavam a água potável cada vez mais escassa para tomar banho e ameaçavam constantemente atear fogo nos barcos com os pescadores a bordo.
Um associado dos piratas havia dito anteriormente à Reuters que os egípcios escaparam após tomar as armas de seus colegas e disse na ocasião que dois piratas foram mortos em uma troca de tiros.
Economistas vêm observando o tráfego através do Canal de Suez para determinar se ele é afetado pela pirataria no sul, mas também disseram que o efeito da crise global é a principal razão da diminuição nas remessas e nos lucros nos últimos meses.
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