Combinação de fotos mostra o professor da Universidade de Kyoto Shinya Yamanaka (E), do Japão, em foto de arquivo de abril de 2009 e John Gurdon, da Grã-Bretanha em Londres, nesta segunda-feira. Os dois cientistas dividiram na segunda-feira o Prêmio Nobel de Medicina| Foto: Reuters

O japonês Shinya Yamanaka e o britânico John B. Gurdon foram anunciados como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina nesta segunda-feira (8) graças ao importante trabalho de pesquisas sobre as células-tronco.

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"As descobertas revolucionaram nossa compreensão sobre a maneira como as células e os organismos se desenvolvem", destacou o comitê Nobel.

Os dois descobriram que "as células maduras, especializadas, podem ser reprogramadas para tornar-se células imaturas capazes de desenvolver novos tecidos do corpo", completou o júri.

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Ao reprogramar as células-tronco, "os cientistas criaram novas oportunidades para estudar enfermidades e desenvolver métodos para o diagnóstico e a terapia".

Gurdon trabalha atualmente no Instituto Gurdon em Cambridge, enquanto Yamanaka é professor na Universidade de Kyoto, no Japão.

Em consequência da crise econômica, a Fundação Nobel reduziu o valor do prêmio a oito milhões de coroas suecas (930 mil euros) por prêmio, contra 10 milhões de coroas concedidos desde 2001.

No ano passado, o Nobel de Medicina foi atribuído a Bruce Beutler (Estados Unidos), Jules Hoffmann (Luxemburgo) e Ralph Steinman (Canadá) pelo revolucionário trabalho sobre o sistema imunológico.

Os vencedores deste ano receberão o prêmio em uma cerimônia em Estocolmo em 10 de dezembro, dia do aniversário da morte do fundador do prêmio, Alfred Nobel, em 1896.

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