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Três dos presidentes dos cinco países mais ricos da América Latina apareceram numa pesquisa do instituto AtlasIntel, em parceria com a Bloomberg, com índices de desaprovação superando os de aprovação, embora no caso do brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o resultado tenha ficado dentro da margem de erro.
A pesquisa, cujos dados foram divulgados nesta semana, tem margem de erro de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo e nível de confiança de 95%, e foi realizada no Brasil (2.521 entrevistados), México (1.609), Argentina (1.621), Colômbia (2.129) e Chile (1.667) entre 21 e 27 de novembro.
No Brasil, 47,3% disseram desaprovar o governo Lula, enquanto 47,1% manifestaram aprovação. No México, a recém-empossada presidente Claudia Sheinbaum apareceu com 63,4% de aprovação e 27,7% de desaprovação.
Na Argentina, único país sem presidente de esquerda no levantamento, a aprovação do libertário Javier Milei foi de 46,9%, enquanto a desaprovação registrada foi de 45,8%, resultados dentro da margem de erro da pesquisa, assim como os de Lula.
Os esquerdistas Gustavo Petro, da Colômbia, e Gabriel Boric, do Chile, os presidentes na pesquisa há mais tempo no cargo (tomaram posse em 2022), apresentaram os piores resultados.
No caso do colombiano, a desaprovação foi de 50,8%, contra uma aprovação de 40,4%. Já Boric registrou um índice de desaprovação de 51,9% e de aprovação de 43,9%. A avaliação negativa de ambos, portanto, ficou acima da margem de erro.
