Camisetas à venda em Manágua com propaganda da Revolução Sandinista| Foto: EFE/STR
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Uma pesquisa realizada pela Consultoria Interdisciplinar em Desenvolvimento (CID) Gallup, cujos números foram divulgados pelo jornal Confidencial nesta segunda-feira (2), mostrou o nível do desastre econômico e social a que a ditadura de Daniel Ortega submeteu a Nicarágua.

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O levantamento, encomendado pela Fundação Sem Limites para o Desenvolvimento Humano (FSL), foi realizado entre os dias 3 e 28 de maio, quando foram entrevistados 1.215 cidadãos maiores de 16 anos em todas as regiões da Nicarágua.

Quando perguntados se algum adulto no seu domicílio deixou de comer durante um dia inteiro ou fez apenas uma refeição num dia nos três meses anteriores, 53,3% dos entrevistados responderam que sim; em outubro de 2023, haviam sido 41,9% a responder afirmativamente à mesma questão.

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Quando a pergunta era se achavam que a situação econômica da sua família estaria pior ou muito pior dentro de um ano, 52% disseram que sim, o índice mais alto na pesquisa da CID Gallup desde maio de 2022.

Apenas 18% disseram acreditar que a ditadura de Ortega poderia fazer algo significativo para melhorar a vida da população da Nicarágua, contra 47% que tinham a mesma opinião três anos antes; apenas 32% aprovaram a administração sandinista.

Quando os entrevistados foram questionados sobre a vontade de deixar o país, caso tivessem condições para tal, os mais jovens manifestaram com ênfase esse desejo.

Entre os nicaraguenses com idades entre 16 e 24 anos, 68,7% disseram ter o sonho de sair da Nicarágua, e na faixa entre 25 e 34 anos, foram 65,1% a manifestar a mesma vontade.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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