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O paleontólogo Nick Longrich mostra a imagem do animal insetívoro, chamado de Albertonykus borealis | Todd Korol / Reuters
O paleontólogo Nick Longrich mostra a imagem do animal insetívoro, chamado de Albertonykus borealis| Foto: Todd Korol / Reuters

Um pesquisador canadense descobriu o que teria sido o menor dinossauro da América do Norte, um animal insetívoro, do tamanho de uma galinha, que viveu há 70 milhões de anos.

O estranho "Albertonykus borealis" tinha alguns traços de ave, como as pernas finas, as mandíbulas em forma de pinça e os braços avantajados, com garras poderosas.

Seus ossos foram achados em 2002 perto de Red Deer ("cervo vermelho"), na província de Alberta, junto a cerca de 20 esqueletos da espécie Albertossauro. Até agora, havia passado despercebido.

Trata-se de um novo membro da família Alvarezsauridae, até agora restrita à América do Sul e Mongólia, segundo Nick Longrich, paleontólogo da Universidade de Calgary.

A descoberta ajuda a comprovar que os dinossauros migraram da parte inferior do Hemisfério Ocidental para a Ásia, segundo Longrich. Sua pesquisa sobre o "Albertonykus" está publicada na revista Cretaceous Research.

"A maioria dos dinossauros sobre os quais sabemos - coisas como o tiranossauro, carnívoros gigantes, ou o tricerátops, grandes herbívoros - são grandes. Esta coisa é muito pequena, cerca de 2,5 pés de comprimento, e achamos que está fazendo algo muito diferente: achamos que pode na verdade ter sido um insetívoro", disse.

O bicho não escavava, como a toupeira. Suas características têm semelhança com os tamanduás, e Longrich arrisca que ele rachava troncos para desfrutar de cupins e besouros.

"Trata-se de um dinossauro fazendo o que antes não tínhamos muita evidência de que fazia", acrescentou.

Segundo Longrich, esse dinossauro deveria ser presa de espécies maiores, como o albertossauro e o velociráptor, que seriam capazes de capturar essa veloz criatura.

"Nos fala um pouco sobre como esses dinossauros estavam se dispersando pelo ambiente, e acho que uma das coisas que também enfatiza é que ainda há muito esperando para ser descoberto", ressaltou.

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