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Laurent Vinatier chega ao Tribunal Distrital de Zamoskvoretsky, onde foi sentenciado nesta segunda-feira a três anos e três meses de prisão a serem cumpridos numa colônia penal
Laurent Vinatier chega ao Tribunal Distrital de Zamoskvoretsky, onde foi sentenciado nesta segunda-feira a três anos e três meses de prisão a serem cumpridos numa colônia penal| Foto: EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV

O Tribunal Distrital de Zamoskvoretsky, de Moscou, capital da Rússia, condenou nesta segunda-feira (14) o pesquisador francês Laurent Vinatier, de 48 anos, a três anos de prisão por não ter se registrado como agente estrangeiro.

Segundo informações da agência France-Presse, Vinatier trabalha para a ONG suíça Centro de Diálogo Humanitário, que se dedica à mediação e resolução de conflitos armados por meio da diplomacia.

O pesquisador trabalha como consultor na organização. Ele não foi acusado de espionagem, mas a promotoria disse que ele coletou informações sobre o Exército russo sem se registrar como agente estrangeiro, o que pode acarretar uma pena de até cinco anos de prisão.

Vinatier disse que não sabia da exigência e sua defesa alegou que, por ser réu primário e ter admitido culpa, o pesquisador francês deveria apenas ser multado. Porém, foi condenado a três anos e três meses de prisão, a serem cumpridos numa colônia penal.

Quando o pesquisador foi preso em junho, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que o pesquisador não trabalhava para o governo. Ele pediu a libertação de Vinatier e disse que as acusações russas eram propaganda e “não correspondem à realidade”.

A Rússia exige o registro de determinadas pessoas e organizações como agentes estrangeiros, rótulo que costuma utilizar para perseguir grupos da sociedade civil e a imprensa que contestam ações do governo do ditador Vladimir Putin.

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