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Imagem mostra a Catedral de São Basílio (à direita) e uma das torres do Kremlin na Praça Vermelha, no coração do Poder Executivo da Rússia, em Moscou
Imagem mostra a Catedral de São Basílio (à direita) e uma das torres do Kremlin na Praça Vermelha, no coração do Poder Executivo da Rússia, em Moscou| Foto: EFE/EPA/YURI KOCHETKOV

A Justiça da Rússia condenou nesta terça-feira (21) o físico Anatoly Maslov, de 77 anos, a 14 anos de prisão por acusações de “traição”.

Segundo informações da agência Reuters, Maslov e outros dois pesquisadores de um instituto da Sibéria que colaboraram para o programa de mísseis hipersônicos russos haviam sido presos em 2022. Os outros dois, Alexander Shiplyuk e Valery Zvegintsev, aguardam julgamento.

O advogado Yevgeny Smirnov, da Primeiro Departamento, associação especializada na defesa de acusados de traição e espionagem na Rússia, afirmou que todos foram indiciados por supostamente divulgar informações consideradas segredos de Estado enquanto participavam de conferências ou pesquisas internacionais.

“A condenação contra Maslov é uma violação grave da lei. Tenho certeza de que Maslov não é culpado dos atos que lhe são imputados e é vítima da politicagem das autoridades russas”, disse Smirnov.

Também nesta terça-feira, autoridades da Rússia prenderam Ivan Popov, ex-comandante do 58º Exército da Rússia. A agência estatal Tass informou que ele é suspeito de “fraude em grande escala”.

No ano passado, Popov havia sido demitido depois de relatar à cúpula militar da Rússia sobre a situação difícil das forças russas na guerra da Ucrânia naquele momento.

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